
A (in)fidelidade dos jogadores no futebol moderno
Por: Thiago Dalle

O futebol foi criado há muitos anos. Para ser preciso, o esporte que conhecemos hoje foi criado na Inglaterra e existe desde 1853. Os jogadores sempre praticaram o esporte por prazer, para a diversão de quem jogava e também de quem assistia. Com o passar dos anos, o futebol não teve suas regras alteradas, segue com os mesmos objetivos dentro do jogo, porém, muita coisa mudou.
Desde os primeiros investimentos nas equipes ficou perceptível que o dinheiro seria capaz de comandar o futebol. Atualmente é notável que os melhores clubes do mundo são ricos, compram diversas estrelas e injetam uma quantia milionária de dinheiro dentro da equipe. É válido lembrar que os “sheiks” ingressaram há alguns anos no cenário futebolístico, quando realizaram diversas transações milionárias que convenciam qualquer jogador a deixar o seu clube e aceitar a belí$$ima proposta árabe.
Entretanto, o dinheiro nem sempre compra o coração das pessoas. Craques renomados e amantes de um clube só representam a relação mais linda do futebol: a sintonia entre o jogador, a torcida e o clube. Que palmeirense não exalta o “São Marcos”? Que fã do Barcelona não ama Iniesta e Messi, formados na base do clube e jogadores da equipe até hoje? O que dizer de Francesco Totti, que atua pela Roma desde os trezes anos, e hoje aos quarenta segue defendendo o escudo romano com toda a sua garra?
Essas relações que marcam a história dos clubes são cada vez menos frequentes no futebol atual. Poucos jogadores se dedicam a um só time, poucos se recusam a receber mais para ficar no lugar em que ama. Os profissionais querem cada vez mais dinheiro, deixando claro que o amor dentro do futebol diminui cada vez mais. Por sorte, nas arquibancadas os torcedores demonstram o seu amor pelo clube, e gritam o nome de um jogador mesmo sabendo que amanhã ele pode vestir a camisa rival.